Cada vez mais disseminado na nossa sociedade, especialmente nas redes sociais, o termo body positive se refere a um movimento que defende o amor ao seu corpo, da forma que ele é. Mais do que uma simples expressão, trata-se da necessidade de ter um olhar mais amoroso e respeitoso em relação ao seu próprio corpo.
Em tempos de exposições acompanhadas de tantos julgamentos anônimos (ou não tão anônimos assim), praticar a autoaceitação é um dos melhores caminhos para preservar o amor próprio e, até mesmo, a saúde mental.
Mas vale lembrar que o body positive não se trata apenas do seu corpo, certo? Todos os corpos são bonitos, e o respeito vale para todos.
Quer saber mais sobre esse movimento, os seus desafios e impactos? Basta continuar a leitura!
Quais são os desafios do body positive?
Sabemos que falar “meu corpo é lindo!” é muito mais fácil do que se olhar no espelho e realmente sentir isso. Afinal, a enorme maioria de nós temos corpos normais e únicos: gordos ou magros, altos ou baixos, com seios grandes ou pequenos, com estrias ou celulite, com pelos ou sem pelos etc.
Mas, infelizmente, por décadas, essas características tão singulares quanto humanas não foram bem vistas na sociedade: era preciso seguir um único padrão — bastante difícil de ser alcançado — para que uma pessoa fosse considerada bonita.
Apesar de tantos movimentos e ações que incentivam olhares mais generosos para si e para os outros, é muito difícil mudar um comportamento tão enraizado. Além disso, vivemos cercados de tecnologias, maquiagens, filtros e programas de computador que criam corpos e belezas irreais.
No meio de tantas imagens, é difícil definir o que é real e quase impossível não nos compararmos ao que vemos.
Quais são os impactos do body positive?
Não por acaso, vivemos tempos repletos de casos de depressão, transtornos alimentares e, até mesmo, suicídios. Por isso, dar força a movimentos como o body positive é como fortalecer toda a sociedade, abrindo os olhos para o problema e, principalmente, para a beleza de cada um.
Ao se autoaceitar, uma pessoa deixa de se diminuir e se neglicenciar (o que pode acabar aumentando aquilo que a desagrada, inclusive) e começa a se amar. Dessa forma, aumentam o autocuidado, o bem-estar, a saúde e a qualidade de vida como um todo.
Afinal, quem ama, cuida. E quem se cuida, sente amor próprio. Percebe como é um círculo benéfico? E não apenas para si, porque quando uma pessoa está satisfeita consigo mesma, ela não perde tempo atacando outras. Todos se beneficiam e se fortalecem juntos.
Como aplicar essa filosofia no seu dia a dia?
Praticar o body positive é uma atitude diária de amor e autocuidado, que precisa ser monitorada constantemente, a fim de que não gere frustrações futuras e, consequentemente, um efeito reverso.
Por exemplo, uma pessoa que está acima do peso pode (e deve!) se amar como é, mas nada a impede de buscar emagrecer alguns quilos, se isso estiver prejudicando a sua saúde. Nesse momento, é fundamental buscar objetivos reais para si, amando e respeitando os limites do seu corpo e do seu processo.
Respeitar a singularidade é a chave do body positive e dos resultados incríveis que ele pode trazer para a autoestima e a qualidade de vida de uma pessoa. Cada um é único e merece ser amado e valorizado, tanto quanto merece ser bem-cuidado.
Contar com uma alimentação equilibrada, prática de atividades físicas, relacionamentos benéficos, e cuidados com a saúde e com a aparência é fundamental para o bem-estar de todos os seres humanos, independentemente de suas características físicas, certo?
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