Você sabia que existe diferença entre fome física e emocional? Algumas vezes, as pessoas acreditam que sentem fome em demasia, sem entender o motivo que leva a essa sensação. Isso pode trazer problemas para a saúde, a autoestima e o bem-estar, em geral.
Por isso, é imprescindível saber diferenciar a fome física da emocional. A física vem de uma necessidade fisiológica essencial para manter o corpo nutrido. Já a fome emocional não é, realmente, fome: ela é um impulso que leva a pessoa a comer como uma tentativa de suprir necessidades emocionais.
Quer aprender a identificar os tipos de fome para administrá-los melhor em seu cotidiano? Continue a leitura e saiba mais!
Em que momentos você sente fome?
Sentir fome é um processo natural do organismo de todo ser humano. É o corpo quem avisa que está na hora de repor as energias por meio da alimentação. Analisar o intervalo de tempo entre uma refeição e outra é fundamental para não alimentar o seu “estado emocional”.
A fome física
A fome física apresenta características bem definidas. De modo geral, ela é sentida, aproximadamente, de três em três horas. Esse tipo de fome dá sinais no estômago, que vivencia um incômodo e começa a emitir sons que indicam que ele está vazio. Caso você não se alimente, a tendência é que isso aumente gradativamente, de modo que você pode chegar a sentir dor na região ou fraqueza no corpo todo. Isso cessa quando o estômago recebe um alimento.
Não é muito eficaz tentar despistar a fome física, como acontece com a emocional. Ao iniciar o processo de alimentação, você sente a necessidade de comer até estar saciado. Depois de bem nutrido, é possível sentir uma sensação de prazer e bem-estar.
A fome emocional
É importante entender que questões emocionais podem ser refletidas em diversos comportamentos. Um deles é a necessidade ou vontade de comer, que muitas vezes chamamos de fome. A fome emocional surge de forma mais repentina, e não gradual, como a fome verdadeira. A emocional normalmente se manifesta em conjunto com o desejo de ingerir algo específico, como alimentos altamente calóricos, doces, carboidratos, frituras e outras guloseimas.
A fome emocional incomoda, tem urgência em ser saciada. Sabe aquela pessoa que acabou de almoçar e sente muita vontade de comer um doce? Essa é a fome emocional. Ela também se manifesta comumente por meio do ato de comer além do necessário, de modo que ultrapassamos o limite da saciedade e nos sentimos empanturrados — o que tende a não ser saudável.
A fome emocional é percebida, também, quando o indivíduo come vorazmente e não consegue degustar e saborear o comestível. Ela pode chegar ao nível de um comer compulsivo. Porém, na maioria dos casos, ela desaparece facilmente quando ignorada.
Como vimos, o primeiro passo para driblar a fome emocional é conhecer a diferença entre fome física e emocional. Quando você reconhece que a fome é emocional, não há necessidade de atendê-la. A dica é fazer algo que envolva sua atenção para que aquela vontade de comer passe. Assim, você educa seu estômago e passa a ter mais controle sobre si.
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