O sonho de muitas pessoas é poder comer, comer e não engordar. Parece algo impossível, concorda?
Mas certamente, você conhece alguém que come bastante, comidas nada saudáveis, mas vão subir na balança e não vão ter engordado nada. Existem os magros constitucionais, o que quer dizer que esta é uma composição do próprio corpo.
A medicina ainda não conseguiu determinar os principais motivos da magreza constitucional, pois possuem pessoas que não consomem quantidades exageradas de comida, mas ainda assim são obesas.
Ficou curioso, então confira nossa matéria!
Quais os determinantes da magreza constitucional?
Todo mundo conhece uma pessoa que come bastante, mas não engorda. Dá uma dor pensar que você ou outras pessoas fazem de tudo para manter uma alimentação equilibrada e não consegue emagrecer, já a pessoa come só bobagem e consegue perder peso facilmente ou não engordar.
O metabolismo acelerado e a genética são grandes fatores que podem definir a magreza dessas pessoas. A tendência a ganhar ou perder peso é algo que muda de acordo com a genética.
A genética consegue alterar a célula conhecida como adipócito ue possui uma capacidade elevada de armazenar gordura. A pessoa com maior tendência a engordar, não vai ter mais células que outras pessoas, mas sim vai ter a capacidade de aumentar e crescer o volume das células.
Assim como o metabolismo possui um fator bem importante para conseguir emagrecer, além da genética, ele consegue ser estimulado fenotipicamente, ou seja, por meio de atividades físicas.
Estes seriam os principais motivos para as pessoas conseguirem comer bastante e não engordarem. Mas há também a chamada magreza constitucional que possui algumas teorias do seu acontecimento.
Uma das teorias está relacionada com a ação das proteínas desacopladoras. O que acontece é que no processo metabólico, o alimento é capaz de ser armazenado como músculo e gordura, ou pode ser utilizado como calor, ou seja, energia.
Alguns estudos demonstram que a quantidade de proteínas desacopladoras que dissipam calor e não deixam o alimento ser armazenado é muito maior nas pessoas magras do que nos obesos.
Elementos que afetam o metabolismo
As pessoas que têm dificuldade em ganhar peso possuem um metabolismo acelerado. O metabolismo é calculado levando em consideração sexo, altura, peso, idade e atividades realizadas durante o dia.
São muitas variáveis em relação à explicação disso. Os homens em comparação com as mulheres possuem o metabolismo naturalmente mais acelerado. O corpo dos homens gasta mais calorias do que o das mulheres. Por conta disso, eles acabam comendo mais do que as mulheres.
Duas pessoas do mesmo gênero, com a mesma altura, mesmo peso, mesma idade, mas com metabolismos diferentes. Tudo pode depender da massa magra do corpo, pois quanto mais músculo se tem, mais acelerado o metabolismo vai ser.
Mas também não é sempre que a dificuldade em aumentar o peso estará relacionada a fatores metabólicos. Quando o IMC (Índice de Massa Corporal) é menor que 17, é sinal de começar a prestar atenção. Há doenças como:
- Hipertireoidismo
- Diabetes
- Câncer
- Doenças inflamatórias no tubo digestivo
- Parasitoses intestinais
- Depressão
- Anorexia
- Doenças infecciosas que causam o emagrecimento excessivo.
A maior preocupação em relação a magreza é que ela está associada a desnutrição, baixa massa óssea, menor resistência imunológica, o que facilita o risco de doenças e de fraturas. Os hormônios que são formados através da gordura podem sofrer alterações por conta de um peso baixo. No caso das mulheres, a menstruação é interrompida e pode causar infertilidade.
Como ganhar peso nesses casos?
Com o passar do tempo, acontece a perda muscular e óssea, por isso os idosos também precisam estar atentos. A andropausa e a menopausa aumentam esse processo, visto que os hormônios, como a testosterona, são bem importantes para o ganho e a manutenção da massa magra. Para esse tipo de caso, a dica é procurar a prevenção.
A maneira é criando uma rotina de exercícios físicos para conseguir evitar que haja a perda de massa magra. Para quem quer ganhar peso, a dica é aumentar o peso da massa muscular, visto que o músculo pesa mais do que a gordura.
É importante procurar diminuir o peso de gordura por questões de saúde mesmo. O foco deve ser o aumento da massa muscular, com um treinamento de força, prescrito por um profissional da educação física.
Uso de suplementos alimentares
Há também a opção de suplementos alimentares que vão potencializar o ganho de massa muscular, mas é claro, que antes de começar a ingestão de qualquer tipo de substância, é importante consultar profissionais devidamente capacitados para suprir a necessidade de cada caso.
Como ainda não se sabe o que determina a magreza constitucional e nem o motivo de porque algumas pessoas obesas não precisam comer muito para continuar engordando, se atribuiu uma teoria das proteínas desacopladoras.
No processo metabólico, o alimento pode ser armazenado como músculo, gordura, ou dissipado através da energia, no organismo. É por este motivo que os atletas comem antes de competir.
Mesmo que essa teoria não seja definitiva, realmente pode-se descobrir que a quantidade de proteínas desacopladoras que dissipam o calor e não deixam o alimento ser armazenado está mais presente nas pessoas magras do que nos obesos. Estaria aí a explicação do por que eles conseguem comer mais e não engordar.
Diferencie magreza e emagrecimento
É bem importante conseguir diferenciar a magreza do emagrecimento. A pessoa que sempre manteve o peso em um índice inferior, mas continua sendo saudável, possui a magreza constitucional. Porém, não é nada normal perder muitos quilos em pouco tempo sem ter passado por alguma mudança radical na maneira com que se alimenta.
Por trás de um emagrecimento radical, pode se encontrar um distúrbio hormonal, como por exemplo, o hipertireoidismo. O hipertireoidismo ocorre quando a glândula tireóide funciona de maneira excessiva, fazendo a pessoa perder peso mesmo que continue comendo mais do que costuma.
As pessoas que desconfiam do seu emagrecimento excessivo devem procurar um médico para investigar possíveis alterações no funcionamento da tireoide para evitar maiores problemas futuros de saúde.